A semana na Ásia - 19 a 25/01/2020

Este é o primeiro de uma série de resumos semanais sobre as 5 notícias mais relevantes da Ásia, a serem publicados no blog com distribuição pelo Twitter e página oficial no Facebook.

1. Atividade do vulcão Taal, nas Filipinas, ainda causa problemas no país


Erupção do Taal. Foto de Michael Sagaran no Twitter. 

Em erupção desde o dia 12 de janeiro, o vulcão ainda expele fumaça e prejudica muitas famílias, principalmente na região ao sul da capital Manila. Isso sem contar os inúmeros terremotos que podem ser o indicativo de novas erupções.
O Aeroporto Internacional Ninoy Aquino estava operando parcialmente, mas reabriu dois dias depois. Contudo, as autoridades estão em constante monitoramento.
Aos que têm viagem marcada pelo país para as próximas semanas, agora é uma boa hora para adiá-la ou tentar um aeroporto alternativo, como o de Cebu, quando possível.

Fontes e artigos complementares

2. Malásia devolve 150 contêineres de lixo para países do ocidente

Contêineres de lixo em Selangor, Malásia. Imagem do jornal Straits Times. 

A prática tem sido comum com os países menos desenvolvidos, mas não só no oriente (como o caso das Filipinas que recebeu 69 contêineres de lixo entre 2013 e 2014 vindos do Canadá, sinalizados "erroneamente" como plástico para reciclagem) como também aqui em terras Tupiniquins (em 2012 recebemos no porto de Itajaí 40 toneladas de lixo hospitalar vindas do mesmo país norte-americano).
Nesse caso da Malásia, o lixo vinha dos Estados Unidos, França e Reino Unido, totalizando pouco mais de 3.000 toneladas!

Fontes e artigos complementares

3. Coronavírus faz mais vítimas na Ásia e chega ao ocidente


Monitoramento térmico dos passageiros na Estação Ferroviária Hankou, em Wuhan, em Hubei, China.
Foto: China Daily/Reuters

Provocando doenças respiratórias e que podem também prejudicar os rins, a epidemia do vírus, que começou na China, tem se espalhado rapidamente. Apesar disso, a OMS não recomenda restrições em viagens ou no comércio internacional, por enquanto. Os poucos casos suspeitos no Brasil foram descartados.
Algumas fontes dizem que o vírus se espalha pelo ar, outras, que é pelo contato ou ainda pelo consumo de alimentos mal cozidos. De qualquer forma, é bom carregar consigo aquela boa e velha garrafinha com álcool gel desinfetante para limpar as mãos (como passou a ser hábito no Brasil desde o surto da gripe H1N1 em 2009) e cozinhar muito bem os alimentos.
É cedo para dizer se as viagens para o continente devem ser canceladas ou adiadas, mas fica o alerta.

Fontes e artigos complementares

4. Presidente Jair Bolsonaro viaja para a Índia


O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia.
Foto: Gazeta do Povo

A caminho da Índia desde o dia 23, o Presidente Jair Bolsonaro participará de uma série de reuniões do dia 25 a 27. Fará parte, como convidado de honra, das celebrações do Dia da República. 
A viagem tem como função principal assinar acordos bilaterais em várias áreas. Um dos assuntos a ser tratado é a isenção de vistos para turistas indianos vindos ao Brasil, que ainda está em estudo.

Fontes e artigos complementares

5. Companhias mais bem avaliadas com voos para a Ásia


Baseados em artigo anterior deste blog, a equipe do Instituto Brasilipino fez uma análise e criou um gráfico com as avaliações sobre as 5 principais companhias que voam para a Ásia com base nas opiniões dos passageiros registradas no website do TripAdvisor. O resultado é o que se segue:

Os valores foram registrados em números relativos, pois a quantidade de avaliações é bem diferente de uma companhia para a outra. 
Dados obtidos do website da TripAdvisor em 20/01/2020. 

Pelo gráfico é possível perceber que a Air China contém a maior quantidade de avaliações de "Horrível", enquanto a Emirates confirma seu favoritismo como a que tem mais "Excelente".

Com base nisso, há algumas considerações a se fazer:


  • O quanto se pagaria a mais pela garantia de um bom serviço e/ou o quanto se estaria disposto a correr o risco de ter uma experiência ruim? Em um estudo paralelo à pesquisa a equipe do Instituto Brasilipino chegou a uma diferença de aproximadamente R$ 1.000 por passageiro (ida e volta) para um mesmo destino na mesma época levando em consideração os dois extremos, valor que pode variar dependendo da data e do país;
  • Por outro lado a Air China, apesar de não ser uma companhia aérea tão jovem, está começando a ser reconhecida e se consolidar no mercado nacional sendo, portanto, natural cometer erros. Na nossa opinião vale a pena arriscar, uma vez que a companhia, com pouco mais de 30 anos de existência, não tem registros relevantes relacionados à segurança dos voos (somente 1 acidente fatal em 2002). A maior parte das reclamações é relativa à perda de bagagens e atrasos nos voos, logo, um seguro viagem cairá muito bem!




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