8 dicas para sua segurança virtual em viagens



Roubo de identidade e fraudes são crimes comuns contra viajantes, mas há algumas coisas que você pode fazer para manter sua informação e seus dispositivos a salvo de olhos predatórios ou mesmo hackers.

1. Mantenha-se atualizado!

Certifique-se de que todos os seus dispositivos e aparelhos tenham as últimas atualizações de sergurança e desligue qualquer serviço de compartilhamento de arquivos ou localização quando não estiver usando (como Bluetooth, Wifi Direct e GPS). Faça backup de todas a suas fotos, ou quaisquer outros itens importantes no seu dispositivo, para a nuvem em algum site de armazenamento (como o Google Drive, Google Fotos ou OneDrive) ou mesmo para um HD externo.

2. Cuidados com o wifi público

Muitos os usam normalmente, mas tente evitar se conectar a redes wireless públicas a menos que você tenha uma VPN. Essas redes raramente são seguras o que acaba atraindo criminosos que buscam informações importantes dos seus dispositivos. Evite, também, ao máximo usar os aplicativos ou websites de bancos quando estiver conectado a uma dessa redes.

3. VPN - Virtual Private Network (Rede Virtual Privada)

Use uma VPN quando estiver conectado, especialmente se tiver que usar uma rede wifi pública como as disponíveis em aeroportos e shoppings. Uma rede virtual privada garantirá uma conexão segura nesses casos. O seu laptop e outros dispositivos se comunicam com um servidor remoto usando chaves confiáveis para identificação. Uma vez estabelecida essa identidade, sua conexão estará mais segura e o que quer que envie estará encriptado.

Além de criar uma rede segura, com a qual você poderá fazer coisas importantes como acessar ao seu banco, estar conectado a uma rede virtual privada pode te ajudar a acessar sites banidos em determinados lugares (como o Facebook na China) ou assistir a conteúdos via streaming que estejam "geo-bloqueados" (filmes e séries não disponíveis para país onde se está). Bastante conveniente quando se tem algum tempo livre e se quer relaxar. Há uma gama de diferentes produtos VPN disponíveis (apps e softwares), no entanto, nem todos vão prover o mesmo nível de segurança, portanto, é importante fazer o "dever de casa".

4. Desligue o wifi

Deixe o wifi do seu telefone desativado quando não estiver em uso; o mesmo se aplica ao bluetooth e aos hotspots móveis que estiver compartilhando com o seu laptop ou outro dispositivo eletrônico. Isso é útil não somente para economizar bateria como também para evitar que os seus dispositivos se conectem  a uma armadilha sem o seu conhecimento ou consentimento (em alguns lugares podem existir redes wifi propositalmente abertas para que os dispositivos conectados possam ser acessados por pessoas mal intencionadas).

5. Rastreie seu dispositivo

Certifique-se de que seu dispositivo tenha um aplicativo de rastreamento onde e quando for possível (ou mantenha as configurações de localização do Google em dia). Em um evento de perda ou roubo, você poderá tanto localizá-lo quanto inutilizá-lo.

6. Proteja seu dispositivo

Use senhas fortes com uma combinação de números, letras e caracteres especiais ou mesmo biometria (digitais, reconhecimento facial ou de retina) para proteger os seus dispositivos. Dificultará o acesso instantâneo às suas informações por pessoas não autorizadas.

7. Use um telefone descartável

Considere viajar com um telefone que pode ser descartado se não se importar com uma pequena despesa extra em nome da segurança do seu aparelho principal. Não é preciso pensar muito para perceber que em países com problemas na segurança os smartphones, iPhones e similares são um prêmio bastante lucrativo para ladrões locais.

Se o seu telefone descartável for roubado, a sua informação estará segura no seu telefone principal, em casa.

8. Cuidado com os seus cartões

Se você planeja usar o seu cartão do banco enquanto viaja, nunca o deixe fora do campo de visão e preste atenção a cada transação (em uma rede segura) enquanto viaja e, depois que voltar, preste muita atenção a despesas incomuns na fatura. Outras opções de pagamentos incluem o Apple Pay, Samsung Pay ou mesmo o Google Pay que funciona gerando "tokens" aleatórios em vez de usar o número do seu cartão.

Traduzido e adaptado  do artigo "8 Top Tips for Cyber Safety While Traveling" escrito por Allyson Jennings para a agência World Nomads.

Bônus: cuidados com aplicativos de transporte ao partir

Mesmo sendo um serviço rastreado, nada impede que o motorista daquele Uber que você pegou até o aeroporto ou rodoviária não faça parte de uma quadrilha que está de olho em casas que fiquem vazias enquanto seu dono viaja. Para evitar transtornos, caminhe alguns metros (e fique parado em frente a outra construção que não seja a sua) antes de usar o aplicativo, assim seu endereço exato não será informado tornando impossível a determinação de qual casa estará com certeza vazia e pronta para ser roubada sem resistência alguma. 

Se o caso for um condomínio, mesmo que tenha portaria, evite comentar o número do seu apartamento ou casa em uma conversa com o motorista, pois é fácil inventar qualquer desculpa para ter acesso.

Essas dicas servem também para táxis que podem ser pegos na rua, chamados por telefone ou via aplicativos como o Táxi 99, por exemplo.


As estratégias descritas não podem ser usadas todas ao mesmo tempo, mas escolhidas conforme o caso. É evidente, por exemplo, que quando se deixa os sistemas de localização ativos, mas as redes móveis e wireless desativadas, não será possível localizá-lo a menos que em algum momento ele se conecte novamente. O perfil dos ladrões desses aparelhos está mais para limpá-lo e revendê-lo do que roubar suas informações, a menos que você seja uma pessoa visada (um político, empresário ou celebridade). 

Portanto, principalmente em viagens ao exterior, parece muito mais fácil usar um celular descartável (que poderá ser roubado ou não, ou seja, pense nele como um seguro viagem para dispositivos e dados) ou, tendo feito o backup de todos os seus dados (como fotos, vídeos e demais arquivos privados que possam estar em seus dispositivos), apele para a criptografia de seus aparelhos e seus conteúdos, o que pode ser feito facilmente na maioria dos smartphones ou usando softwares específicos nos laptops.




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