4 situações em uma viagem onde o Estado Contemplativo pode ajudar



Entre pegar aviões e trens, navegar por novas culturas (e idiomas!) e seguir itinerários, viajar pode trazer momentos de estresse e ansiedade ao lado da excitação e da descoberta. Mas as práticas de meditação e técnicas para entrar em estado contemplativo podem manter o viajante calmo e mais conectado com o que o rodeia. Ao trazer mais consciência para as vistas e sons únicos ao seu redor, é possível ter memórias mais ricas para levar para casa. Aqui estão 4 situações onde o Estado Contemplativo pode ajudar se incorporado a alguns momentos cruciais de uma viagem.


1. Voos de longa distância

Ser amaldiçoado com o temido assento do meio para um voo de 14 horas pode significar um desafio para encontrar momentos de paz e tranquilidade. Depois de percorrer todos os novos lançamentos no sistema de entretenimento a bordo, o jeito é experimentar a meditação. 

Estar sentado sem distrações é uma excelente oportunidade para praticar a arte da quietude. Se o problema é falta de conhecimento no assunto, há aplicativos que podem ajudar como o Headspace ou o Calm (é muito recomendável fazer o download em uma wifi dias ou meses antes do voo para aprender a usar e já começar a prática). 

É bom praticar algumas sessões antes de voar para facilitar a entrada no ritmo quando precisar. Baixar uma trilha sonora antes de sair para a viagem pode ser algo bastante interessante, pois o sistema de entretenimento pode não conter as música favoritas ou ideais para a meditação. Há, ainda, dispositivos de tecnologia como o Muse Headband que podem ajudar a acalmar mente. Funciona acompanhando a atividade cerebral e reproduzindo sons do clima para ajudar a se concentrar melhor na meditação.


2. Após alcançar o ponto máximo de uma longa caminhada

Conquistas da uma vida, como chegar ao pico do Monte Kilimanjaro ou estar em Machu Picchu ao nascer do sol, são momentos que se deseja reviver a todo o momento. Uma maneira de apreciar essas conquistas é ativando os sentidos. Como capturar, então, informações que vão além da visão do que está à frente?

Visão: O que se vê olhando para cima e para baixo? Melhor do que pensar nos objetos ou nomeá-los é simplesmente deixar a luz entrar pelos olhos. Como a luz do sol ilumina os objetos?

Audição: Oque se pode ouvir? Existem outros viajantes nas proximidades? E sobre a agitação do tráfego ou os sons da natureza? Saborear o som do silêncio também é parte do estímulo auditivo.

Tato: Como é a terra sob os pés? Como é o ar no rosto? Se permitido tocar, o que outras superfícies é possível nas pontas dos dedos?

Olfato: Respirar profundamente é o primeiro passo. O que se pode cheirar? Há aromas discerníveis como os aromas dos alimentos ou o frescor dos vegetais? O simples ar puro e fresco pode ser uma experiência bastante agradável


3. Em meio a multidões ocupadas

Em destinos turístico há vários lugares que de tão populares acabam estando sempre cheios de visitantes, o que acaba criando filas intermináveis em situações que são, às vezes, bastante desconfortáveis. No entanto, exercícios de respiração profunda são uma ferramenta poderosa para enfrentar multidões ocupadas. Um método para tentar é a respiração em contagem de quatro em quatro, conhecida como Box Breathing. Se inala por quatro contagens (podem ser quatro segundos, mas é só uma contagem mental), prende a respiração por mais quatro, expira contando até quatro e se prende a respiração por outra contagem com quatro antes de repetir o processo novamente. Pode ser útil imaginar uma caixa à medida que cada passo de respiração e sustentação representa um lado do quadrado.

A prática da gratidão também pode ser útil para passar por momentos estressantes. Pensar no porquê se está onde está e como se tem sorte em ter viajado para uma parte diferente do mundo. Ser grato pela oportunidade de experimentar algo novo, excitante e anteriormente desconhecido. Ser grato por todas as pessoas que ajudaram a trazer para o lugar em que se está, daqueles que contribuíram no planejamento da viagem às equipes que levam os passageiros ao seu destino. Talvez até mesmo a um governo que recentemente tenha aberto suas fronteiras para os visitantes testemunharem suas incríveis paisagens e cultura. As possibilidades são infinitas!


4. Saboreando a comida local

Por mais tentador que seja postar no Instagram cada experiência com alimentos, é bom tentar manter esses momentos de alegria instantânea ao mínimo para aproveitar melhor uma refeição que ficará na memória. Aqui se ativa o quinto sentido em relação ao que foi dito anteriormente: o paladar! No entanto, funcionará em conjunto com os demais. Como o olfato de quanto se chega próximo ao prato e se respira fundo. O que se pode cheirar? Mastigar devagar é importante para se absorver melhor o que se está mastigando como quais as texturas, se crocante ou macio, se salgado ou adocicado, se apimentado ou aromático. Quando se há mais guarnições ou molhos no prato, há de se experimentar um a um e misturando em porções pequenas do prato principal. Como são em uma única mordida?



Experiências de viagem são únicas. Desde o momento de sua imaginação à sua realização. Viagens internacionais, antes privilégio de poucos, hoje estão cada vez mais acessíveis seja pela evolução da tecnologia ou pela diminuição das distâncias pela facilidade na comunicação.





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