5 regras para não passar vergonha no Japão
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| Imagem ilustrativa. Crédito Pexels. |
Em qualquer país existem hábitos locais e os 'alienígenas' são identificados das mais variadas formas. Contudo, a forma de se comportar nos países do extremo oriente é algo que realmente importa. Se a pessoa não se interessa por aprender mais sobre a cultura local, algumas palavras do idioma (no mínimo saudações e agradecimentos) e pelo menos um pouquinho de história, como acreditar que se interessa verdadeiramente? É uma questão de respeito, sobretudo no Japão, um país tão conhecido por suas tradições milenares e polidez do seu povo.
Então, para os viajantes, é bastante desejável ter um conhecimento básico sobre os costumes antes de se lançar em uma aventura na qual os nativos possam ficar o encarando com "aquele olhar" de reprovação, além da vantagem de ser muito bem tratado quando eles perceberem o esforço para se introduzir à cultura local.
Eis, portanto, 5 regras básicas para não ser visto como Gaijin no Japão:
1. Deixe os calçados do lado de fora:
Esse é o erro mais comum. Há uma razão pela qual a entrada de cada casa tem um lugar para os sapatos. Alguns restaurantes podem pedir para fazer o mesmo, portanto, é bom verificar se as meias não têm buracos.
Outro lugar a prestar atenção são os banheiros, geralmente considerados áreas "sujas". Nas casas e em alguns banheiros públicos há chinelos preparados para serem calçados ainda na entrada, mas no caso dos banheiros é importante lembrar de usá-los somente no interior.
2. Jamais assoe o nariz em público:
Pode parecer difícil de acreditar, mas é melhor segurar o muco sugando para dentro do que assoar o nariz em público. Se tiver que assoar o nariz, é bom procurar um lugar privado, como um banheiro. Assoar o nariz é um ato bastante repulsivo para alguns. Se o muco sair sem o "consentimento", é preciso limpar e guardar em um lenço ou guardanapo até poder se livrar dele.
3. Respeite a etiqueta no trem / metrô:
Jamais se deve furar a fila do trem ou do metrô, pois as plataformas têm marcas que mostram uma fila ordenada. E é necessário deixar os outros desembarcarem antes de entrar.
Quando a bordo, é melhor fazer o mínimo de ruído possível, pois falar alto ou ter um telefone tocando é considerado invasão do espaço alheio (principalmente nos trens do Japão que são tão cheios que é necessário "empurradores" profissionais para fazer todos caberem). Ouvir música sem fones de ouvido então, sem comentários. É bom também não atender ao telefone, preferindo mensagem em texto.
Há, ainda, os assentos para idosos, deficientes, grávidas e senhoras com crianças de colo: se houver por perto alguém que se encaixe nessas categorias é bem interessante não usá-los.
4. Cuidado com o comportamento nas ruas:
Por mais que se esteja com pressa, jamais se deve sair comendo e andando. Sentar para comer demonstra que se está apreciando a comida.
Fumar na rua é ilegal. Há áreas específicas para fumantes se for realmente "necessário".
Japoneses, em geral, seguem as regras ao atravessar a rua mas, ocasionalmente, podem cruzar em sinais vermelhos (principalmente na cidade). É a exceção, não a regra.
5. Os talheres e as regras à mesa:
Se há uma regra que deve ser respeitada em relação a pratos coletivos é jamais usar o talher japonês (hashi ou simplesmente "pauzinhos") com o qual se está comendo para pegar comida do prato central, a menos que se tenha o consentimento de todos os demais na mesa. Uma solução é usar o lado mais grosso do hashi (usa-se o lado mais fino para levar comida à boca) para fazer isso ou mesmo para servir outras pessoas. É, ainda, educado servir os demais antes de servir a si mesmo.
Outro detalhe é não passar comida de um hashi para o outro ou mesmo não colocá-los na tigela com o lado mais fino para cima, pois isso é reservado para rituais funerários.
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Alguns dos rituais observados no Japão são importantes em outros países também, principalmente em relação à comida. Os povos asiáticos são, em geral, muito bons anfitriões e recusar algum tipo de comida, seja qual for a razão, é tido como ofensivo. Outros rituais observáveis em alguns dos demais países da Ásia é o de retirar os calçados ao adentrar em uma residência, considerado sinal de respeito mesmo que se esteja na área rural próximo a uma estrada poeirenta.
Vai da observação dos hábitos, da forma de vestir, de andar e falar (em tom alto ou baixo, de forma pausada ou rápida). Observação é tudo principalmente quando, apesar de ser realmente um estrangeiro, não se deseje ser considerado também um intruso.
* Baseado no livro "JAPAN, The Insider's Guide: From Tokyo to Okinawa, experience Japan like a local with our experts' top picks" da seguradora World Nomads.
Para maiores informações sobre os países da Ásia, viagens, promoções e cultura siga a página do Instituto Brasilipino no Facebook. Publicamos notícias relevantes e dicas importantes para viagens internacionais em geral, com segurança e preços que cabem no seu bolso, sempre tendo como principal destinação os países do oriente.

O trabalho Blog Oficial do Instituto Brasilipino para integração das culturas Brasileira e Asiática de Giovani Fernandes está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://brasilipino.blogspot.com/.
Alguns dos rituais observados no Japão são importantes em outros países também, principalmente em relação à comida. Os povos asiáticos são, em geral, muito bons anfitriões e recusar algum tipo de comida, seja qual for a razão, é tido como ofensivo. Outros rituais observáveis em alguns dos demais países da Ásia é o de retirar os calçados ao adentrar em uma residência, considerado sinal de respeito mesmo que se esteja na área rural próximo a uma estrada poeirenta.
Vai da observação dos hábitos, da forma de vestir, de andar e falar (em tom alto ou baixo, de forma pausada ou rápida). Observação é tudo principalmente quando, apesar de ser realmente um estrangeiro, não se deseje ser considerado também um intruso.
* Baseado no livro "JAPAN, The Insider's Guide: From Tokyo to Okinawa, experience Japan like a local with our experts' top picks" da seguradora World Nomads.
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